Viagem Travessias Brasil América Central 2011

Viagem Travessias Brasil América Central 2011
Primeiro dia de São Paulo no Brasil à Flores na Guatemala. É uma viagem bem longa, mas muito tranquila.
Ficamos hospedados no hotel Villa del Lago, na beira do lago Petenitza na Ilha de Flores, na Guatemala.
No segundo dia fomos conhecer a Tikal que é um sítio arqueológico Maia muito antigo que data de mais ou menos do século VI a.C. Tikal é uma antiga Cidade Maia, com aquelas pirâmides em degraus que são típicas da América Central e do México. A visita nos ocupou o dia inteiro mas valeu à pena. Contratamos um bom guia, que foi fundamental para entender o significado dos monumentos.

A noite, o programa foi dar uma volta na ilha caminhando pelo calçadão que eles denominam "malecón" e é típico das cidades de origem espanhola que ficam à beira do mar ou de lagos. Depois fomos dar uma voltinha de "tuc-tuc", uns triciclos vermelhos adaptados de motocicletas que eles usam como táxis para pequenos deslocamentos.

No terceiro dia, saímos pela manhã do nosso hotel na beira do lago após o café da manhã e fomos para o aeroporto. A aventura do dia foi a nossa ida para o aeroporto de "tuc-tuc". Pela manhã estacionou uma frota destes "dispositivos de mobilidade urbana" na frente do hotel e nós todos embarcamos, dois em cada, e em alguns minutos estávamos no aeroporto. Foi muito diferente e emocionante também, pois os motoristas de "tuc-tuc" transformam todos os deslocamentos em uma disputa entre eles. É a fórmula Tuc-Tuc One!
Depois, embarcamos em um aviãzinho bimotor de 46 lugares num vôo muito tranquilo de 50 minutos para Cidade da Guatemala.

Dali saímos para a Cidade de Antígua Guatemala, que é a antiga capital do país. Eles mudaram a capital de lá porque ela se encontra muito ameaçada pela proximidade com vulcões ativos e escassez de água. Mas a cidade é linda. Provavelmente uma das mais belas cidades coloniais espanholas das Américas. Na ida, passamos pelo lago Amatitlán que é um lago vulcânico na parte sul da Guatemala. Situa-se nas terras altas 1248 m acima do nível do mar.

No quarto dia saímos da Cidade da Guatemala via aérea com destino a Roatan, uma ilha que fica no Caribe hondurenho. Depois de um vôo tranquilo num aviaozinho bimotor, chegamos bem e fomos todos para a praia aproveitar o belo e quente mar do Caribe. O hotel fica em uma ilhota ligada á ilha maior por uma pequena ponte. A Ilhota aonde está o hotel é linda e se chama Fantasy Island. Fizemos a primeira "Volta à Fantasy Island". Nadamos pela primeira vez na história ao redor da ilha num percurso de 1700m.

O quinto dia foi muito cheio, após o café da manhã, fomos mergulhar na barreira de corais que cerca a Ilha de Roatan, bem ao lado do hotel. É inacreditável a riqueza da vida marinha e a transparência da água. Todo mundo, sem exceções mergulhou, uns foram mais fundo e outros menos, mas todos curtiram muito ficar cara-a-cara com lindos peixes coloridos, lagostas e corais.

Alguns fizeram um vôo panorâmico de ultraleve sobre a ilha e suas praias. Quem fez classificou a viagem de inesquecível.

Á tarde a atividade foi sensacional. Fomos brincar com os golfinhos e depois nadar com eles. Estar em contato com estes animais muito expertos e amigáveis foi uma das coisas mais maravilhosas que já fizemos em nossas vidas.

No sexto dia da nossa viagem, estávamos em Roatan o dia amanheceu lindo, com muito sol e calor. Todos fora da cama bem cedinho! Escrevi estas linhas sentado de frente para o mar do Caribe com mais de 30 graus e um sol magnífico. Depois, fomos dar um mergulho em um navio afundado bem pertinho do hotel. Foi surreal, nos estavávamos de snorkel e lá embaixo há uns 15 ou 20 metros estava o navio e muitos mergulhadores nadando ao seu redor. A água era completamente transparente.

Deixamos este pedacinho do paraíso, pegamos outra vez o aviãzinho de 46 lugares e sobrevoar o mar caribenho com destino à El Salvador e depois para Manágua, capital da Nicarágua.
O sétimo dia começou com o embarque das nossas bagagens em cima da Van que nos levou para a viagem. Então à moda da América Central, com as malas em lá em cima do microonibus, fomos pela estradinha estreita e sem acostamentos, mas muito bem conservada. O programa do dia começou com um passeio por Manágua, o que incluiu uma visita ao antigo centro da cidade e pela catedral da cidade destruída no terremoto de 1992 e mantida nas mesmas condições da época.
Depois passamos pelo mercado de artesanatos de Masaya e em seguida pela bela cidade colonial de Granada. O almoço foi na ultima cidadezinha da Nicarágua, San Juan del Sur, com frutos do mar saborosos por preço bem justo.
Atravessamos por terra a fronteira entre a Nicarágua e a Costa Rica: não dá para descrever o clima na saída da Nicarágua a fronteira não é nada amigável. Parece haver um certo estranhamento entre os dois países.
No outro dia pela manhã participamos do revezamento 4 x 1750 metros de natação atravessando a Bahia Culebra. "El equipo de Brasil" (Neusa Weber, Osni Jaco da Silva, Flávio Campelo e Giovani Stringari) foi a campeã! Um saludo! A bandeira subiu ao lugar de honra no pódio. missão cumprida.

No nono dia pela manhã participamos das provas de 1500 e 3000 metros. O mar estava calmo a água quente e limpa parecia uma piscina. Nossos atletas ficaram muito bem classificados. A bandeira do Brasil subiu ao pódio várias vezes. Todos os nadadores fizeram boas provas. Nos despedimos do confortável Hotel Allegro Papagayo entramos na "buseta" que é como se diz microonibus fomos para San José para o simpático e já familiar Hotel El Sesteo, que é um pequeno aparthotel perto de centro da cidade que tem apartamentos bem amplos, confortáveis, com cozinha completa, e com internet wi-fi free.

Décimo dia, pela manhã depois do café da manhã com "gallo pinto" que é um prato de feijão com arroz, típico do desjejum no País, saímos para visitar o Irazú, que é o vulcão mais alto da Costa Rica com 3400 m de altitude. Há cinco crateras e em uma delas há um lindo lago cor verde esmeralda. Estava muito frio e todos tivemos que vestir os agasalhos mais peasdos que trouxemos do Brasil. Em dias sem névoa de lá de cima dá para ver de um lado o oceano Atlântico e do outro o Pacîfico, infelizmente os dias sem névoa são raros e nós não fomos premiados. Nas encostas do vulcão está uma simpática zona rural produtora de batatas e cebolas que aproveita riqueza e o calor do solo vulcânico da região.

Tarde livre e todos foram ao moderno shopping da capital. Á noite alguns ainda encontraram forças para ir dançar ao som de salsa na casa de shows o Observatório.

No décimo primeiro dia fomos visitar o moderno Estádio Nacional e depois fizemos a tradicional revelação do amigo secreto. Como nas nossas viagens anteriores, muitos se emocionaram e houve até quem chorou.
Depois de almoçar juntos fomos para o aeroporto. As bagagens cresceram um pouco com as "incorporações" que foram ocorrendo ao longo da viagem. Além dos troféus, nas compras e presentes teve de tudo: de rede de casal até sunguinha fio dental que um viajante amigo nosso ganhou de "regalo" de um fã costarricense.
Chegamos no décimo terceiro dia à noite.
Fotos de: Roberta, Osni, Vitória, Márcia, Giovani, Andreia, Neusa, Evanice, Terezinha, Flávio, Isaura e Marcos.

Comentários

  1. Osni, incrível!!! ai que me deu uma sauadezonha do pessoal e das viagens! fiquei contagiada com o relato do tour! parabéns a todos!!!!!
    ano que vem guardem meu lugar!
    abraço,
    Dani

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